Sunday, 3 October 2010
Presenting a Barely There feminism for the new invisible woman?
Estive numa conferência em Providence, Rhode Island, e no avião de regresso a Londres não consegui pregar olho. Pus-me a ler um artigo na Harpers' magazine que parece confirmar a tendência (anglófona, pelo menos) para reduzir o ruído feminista as the way forward. O artigo aborda o estado do feminismo na América, em especial as relações entre as mulheres da segunda e da terceira vaga (onda?). Descobri com algum espanto e curiosidade o termo "gaga feminism", criado por uma académica chamada Judith Halberstam que trabalha na Carolina do Sul:
"in Telephone's 'brave new world of Gaga girliness'... we are watching something like the future of feminism... What one wants to inspire is new work that one barely recognises as feminism, and that's what I'm going to call Gaga feminism". This will be feminist scholarship that breaks with, 'God help us, longevity', commits acts of disloyaty and betrayal and rupture, annd even denies one's own sex. Instead of becoming women, we should be unbecoming women - that category itself seems vexed and problematic"
Como alguém que de certa forma teme pela sua própria originalidade em por ali o seu pézinho, devagar devagarinho, no charco do feminismo português, interesso-me por esta questão do valor da ruptura/continuidade. Mal cheguei a casa fui logo ver o vídeo, em busca das ditas rupturas supostamente necessarias. Mas os diálogos/continuidades com o passado parecem-me evidentes no vídeo, desde o (pseudo-)feminismo do filme Thelma and Louise (90's) às referências ao Pussy Wagon - Buck's truck - apropriado pela noiva em coma de Kill Bill (2003/4), sem esquecer os movements and looks of the "material girl". Onde está a ruptura?
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